Na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro, sindicatos de diferentes categorias profissionais, com o apoio e participação de todas as centrais sindicais brasileiras, realizaram atos de protesto, diante de postos do INSS em mais de vinte cidades e catorze estados, contra a destruição do órgão e o desprezo pelos cidadãos que precisam do serviço. Essa destruição e esse desprezo são cometidos pelo governo Bolsonaro como parte de seu plano de destruir os serviços públicos e o próprio Brasil, deixando os trabalhadores e trabalhadoras no final da fila. Neste caso, do INSS, fila mesmo.

Créditos: Adonis Guerra/SMABC

Protesto em São Bernardo inclui um abraço na ageência do INSS

 

O INSS, que desde o primeiro mandato de Lula como presidente, havia zerado as filas de espera para obtenção de aposentadoria e pensões e toda a sorte de atendimento, agora demora meses para atender idosos e pessoas incapacitadas para o trabalho por causa de doenças ou lesões permanentes. A política do Bolsonaro e do Guedes é: “quanto pior sua situação, mais maltrataremos você”.

Segundo informaçlão veiculada pelo site da CUT, pedidos de aposentadoria, de auxílio-doença e outros benefícios ficaram ainda mais difíceis para cerca de dois milhões de brasileiros, que aguardam na fila. A liberação do salário-maternidade está atrasada para mais de 108 mil mulheres. Por lei, o prazo máximo para a concessão é de 45 dias.

Os atos contra o desmonte do INSS reuniram também lideranças partidárias e parlamentares de diferentes partidos.

Acompanhe, a seguir, fotos de alguns dos protestos, enviadas pela CUT/SP:

 

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