Atos reivindicam assembleia constituinte no Chile
Um grupo de jovens sindicalistas de países da América do Sul, Central e do Caribe fizeram manifestação de apoio à luta do povo chileno, no início da tarde desta quinta-feira, 7 de novembro, diante do prédio do consulado do Chile, em São Paulo.
Manifestações semelhantes ocorreram em outros consulados e embaixadas do Chile em diversos países. A ação foi uma iniciativa da Confederação Sindical das Américas (CSA) e da Internacional de Serviços Públicos (ISP).
Os jovens que realizaram o ato na avenida Paulista, em São Paulo, estão na cidade para participar de um seminário sobre juventude e ação sindical, e aproveitaram o intervalo de almoço para a demonstração de solidariedade.
Antes do ato, duas representantes sindicais do Chile e do Brasil, Sandra Marin e Denise Motta Dau, ambas da ISP, entregaram ao cônsul Alejandro Sfeir Tonsic uma carta em que são reivindicados o fim imediato da repressão militar às manifestações de rua que ocorrem no Chile, desde o dia 18 de outubro, e a convocação de uma assembleia nacional constituinte.
Sandra Marin informou que as manifestações de rua no Chile continuam. “De segunda a segunda, sem descanso”, disse Sandra, que é responsável pelo Comitê de Combate ao Racismo no Cone Sul da ISP. “Todos os dias, diferentes coletivos convocam marchas. São várias por dia, convocadas por estudantes, trabalhadores, moradores dos bairros, indígenas, cada uma com cinco mil pessoas, em média. Termina uma, começa outra”, conta Sandra, que é da etnia mapuche.