A comissão mista que analisa a medida provisória da criação do Médicos pelo Brasil aprovou emenda do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que permite aos estados, isoladamente ou em consórcios, executarem o Projeto Mais Médicos para o Brasil, dentro do Programa Mais Médicos, podendo firmar acordos inclusive com organismos internacionais e instituições de educação superior estrangeiras.

Com isso, cerca de 2 mil cubanos que permaneceram no país após o convênio ter sido rompido poderão voltar a atuar. Segundo a Fiocruz, através de um convênio firmado com o governo de Cuba e intermediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o país chegou a contar com 20 mil médicos cubanos de 2013 a 2018.

Em seu perfil no Facebook, Alexandre Padilha comemorou as mudanças alcançadas no programa do governo, como a inclusão de municípios das regiões metropolitanas com áreas vulneráveis no programa, a resolução da situação dos médicos cubanos que ficaram no país e a já mencionada proposta de que os estados possam fazer convênios e contratações diretamente, sem intermediação do governo federal, caso o governo não realize esse papel. O deputado ainda menciona que a prova do Revalida não tem ocorrido, o que atrapalha a inserção de médicos formados no exterior no Brasil, e que foi conseguido que as provas sejam realizadas duas vezes ao ano, para atender a demanda daqueles que desejam exercer a medicina no país.

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