Com o início da nova legislatura, cujos deputados tomaram posse hoje pela manhã e cujos senadores assumirão hoje à tarde, estão marcadas para hoje em Brasília as eleições para definir os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para os próximos dois anos. Na Câmara, três grandes blocos de partidos se formaram, enquanto no Senado predomina a disputa em torno do voto secreto ou aberto, que pode influenciar no desempenho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), favorito no pleito.

Na Câmara dos Deputados, o maior bloco de partidos apoia Rodrigo Maia e tem 301 deputados, incluindo o PSL, PP, PSD, MDB, DEM, PSDB, entre outros. O bloco de oposição é formado pelo PT, pelo PSB, PSOL e REDE, com 97 deputados ao todo e sem candidato definido. Um terceiro bloco, sem candidato definido e com partidos tanto da oposição quanto independentes e situacionistas, foi formado por PDT, PCdoB, Podemos, Solidariedade, Patriota, PPS, Avante, entre outros, totalizando 105 deputados.

Já no Senado, o favorito para a disputa até então é o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que venceu a disputa interna com sua colega de bancada Simone Tebet (MDB-MS) e foi indicado pelo partido. O também candidato e presidente em exercício Davi Alcolumbre (DEM-AP) revogou nesta manhã as regras para a disputa e exonerou um aliado de Renan da secretaria da Mesa.

Adversários de Renan querem que a eleição seja em votação aberta, o que prejudicaria o senador alagoano. Concorrem no pleito, além de Renan, Simone (que não retirou sua candidatura) e Alcolumbre, os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Ângelo Coronel (PSD-BA), Esperidião Amin (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Até a eleição alguns dos candidatos em ambas as casas podem retirar suas candidaturas em prol de alianças.

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