Dados do Censo da Educação Superior apontam que de 2011 a 2017 aumentou o percentual de negros e negras na Educação superior: de 12% para 32,5%. Nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, passou de 16,3% para 38,4%. E nas IES privadas, passou de 10,4% para 30,5%, como mostra a tabela abaixo. O período também coincide com a implementação de diversas políticas públicas com o objetivo de ampliar a inclusão social na educação superior, como a política de cotas, o Prouni e o Reuni (que criou novas universidades, expandiu cursos e criou cursos noturnos).

Fonte: Elaboração própria a partir do Censo da Educação Superior, 2011 e 2017

Em primeiro lugar, percebe-se uma melhoria dos dados, pois há uma redução da quantidade de alunos cuja raça/cor é desconhecida (não declarada ou não dispõe de informação): 2,3 milhões saíram dessa categoria. Por outro lado, como mostra a tabela a seguir, o aumento do número de matrículas foi de 1,5 milhões de 2011 a 2017, sendo em torno de 270 mil nas IES Federais e 1,2 milhões nas IES privadas.

Fonte: Elaboração própria a partir do Censo da Educação Superior, 2011 e 2017

Entre os brancos, o aumento das matrículas foi de 1,8 milhão no período analisado e entre negros (pretos e pardos) de 1,9 milhão, o que mostra que o aumento do acesso à educação superior de 2011 a 2017 ocorreu com um aumento da democratização na educação superior em termos de raça/cor.

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