Com 99,99% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro foi eleito com 55,1% dos votos (57,8 milhões de votantes). Ele conquistou 8,5 milhões de novos eleitores no segundo turno, o que representa um crescimento de 17,2% no número de eleitores em relação ao primeiro turno. Já Fernando Haddad, que recebeu 47 milhões de votos (44,9%), conquistou novos 15,7 milhões de eleitores no segundo turno, o que representa um crescimento de 50% do seu eleitorado em três semanas. Ele foi também o candidato que apresentou maior evolução durante toda a campanha, pois em agosto possuía apenas 4% das intenções de voto.

A regionalização dos votos é muito clara, Bolsonaro venceu em todos os estados do Centro-Sul brasileiro. Já Haddad venceu em todos os estados nordestinos. A região Norte ficou dividida, pois 51,9% votaram no candidato peselista, contra 48,1% que votaram no petista.

Nos estados, o candidato peselista se destacou proporcionalmente no Acre (77,2% dos votos válidos), Santa Catarina (75,9%), Rondônia (72,2%) e Roraima (71,5%). Já Haddad obteve votação superior a 70% no Piauí (77,1%), Maranhão (73,3%), Bahia (72,7%) e Ceará (71,1%). A votação petista menos expressiva no Nordeste ocorreu em Alagoas, ainda assim, com 59,9% dos votos válidos.

Haddad ganhou também na maioria dos municípios brasileiros, 2.810. Enquanto Bolsonaro venceu em 2.760. Segundo análise do Jornal Estado de S.Paulo, o candidato peselista venceu em 97% das cidades mais ricas, enquanto o petista venceu em 98% das mais pobres.

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