Os governos Lula e Dilma realizaram diversas iniciativas a favor do meio ambiente, entre elas destacam-se a redução do ritmo do desmatamento na Amazônia por meio de conservação, fiscalização, penas mais duras e restrição de crédito. No quesito conservação, as áreas protegidas da Amazônia aumentaram em 59,6 hectares entre 2003 e 2006. Em 2008, houve um maior rigor na fiscalização dos municípios com área de desmatamento intensa e os proprietários cujas terras foram ilegalmente desmatadas passaram a responder a penas como embargo de atividades e apreensão de bens. No mesmo ano, a Resolução nº 3545, de 29 de fevereiro de 2008 do Banco Central passou a estabelecer exigência de documentação comprobatória de regularidade ambiental e outras condicionantes, para fins de financiamento agropecuário no Bioma Amazônia.

O programa de governo do candidato Fernando Haddad (PT) segue mesma tendência de responsabilidade com o meio ambiente. O programa do PT busca realizar uma transição ecológica com base na agroecologia e na produção de baixo carbono que fortalecerá a conservação das florestas, os interesses dos agricultores familiares, dos extrativistas e das comunidades tradicionais.

Ao comparar as diretrizes petistas com as propostas de governo do candidato Jair Bolsonaro (PSL) observa-se uma tendência oposta à base da sustentabilidade recém-constituída. Em suas declarações o candidato do PSL pretende retirar o Brasil dos tratados internacionais já pactuados, até em relação ao aquecimento global. O candidato também se diz a favor da exploração irrestrita da Amazônia e pretende flexibilizar a lei que institui as Unidades de Conservação no país.

Por fim, Bolsonaro pretende reduzir a importância do licenciamento ambiental para atividades que degradem o meio ambiente, assim como eliminar os órgãos de controle ambiental ao propor serem absorvidos pelo Ministério da Agricultura. Todas as ações citadas vão na contramão do desenvolvimento sustentável e a convivência harmônica com o meio ambiente.

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