A greve geral na Argentina, programada para o dia 25 de setembro, contra a política econômica do governo Macri e o programa de ajuste em implementação após o acordo com o Fundo Monetário internacional (FMI), foi unitária e paralisou o país. No dizer de alguns jornais brasileiros, “parecia um feriado”.

Vários sindicatos ligados às duas Central de Trabalhadores da Argentina (CTAs) já iniciaram a paralisação no dia 24 e transformaram sua participação numa greve de 36 horas, à qual os sindicatos da maior central, a CGT, se somaram no dia 25.

Como de costume, os trabalhadores e organizações sociais que aderiram ao movimento, organizaram marchas desde as cidades vizinhas e da periferia de Buenos Aires em direção ao local de manifestação no centro da cidade, normalmente, a Praça de Mayo em frente ao palácio presidencial, a Casa Rosada, ou em frente ao Parlamento. Para chegar a estes lugares, a concentração costuma ocorrer na Ponte Pueyrredón que depois é cruzada e os trabalhadores adentram a cidade. A policia tentou impedir que isso ocorresse ao longo da manhã do dia 25, ameaçando e exibindo seus armamentos, mas às 13 horas teve de bater em retirada, tal era o número de manifestantes.

O movimento sindical argentino pretende manter a pressão sobre o governo em defesa do desenvolvimento, do emprego e da soberania.

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