O Brasil do Amanhã: livro debate o futuro e a reconstrução do país
Na noite do dia 21 de setembro foi lançado o livro O Brasil do Amanhã, fruto dos debates e elaborações do grupo de economistas que se reúne no Instituto Lula desde 2016. A publicação, uma iniciativa da Fundação Perseu Abramo e ILula, foi organizada pelos professores Jorge Mattoso e Ricardo Carneiro e conta com a contribuição de dezesseis autores. “E espera poder contribuir nos debates a respeito da necessária reconstrução do país, após mais de dois anos do desgoverno golpista”, escreveu Marcio Pochmann, presidente licenciado da FPA.
O grupo, composto por experientes e jovens economistas e especialistas, tinha dois objetivos: “discutir e acompanhar a política econômica do governo golpista, analisando-a à luz da retomado do crescimento econômico sustentável, do combate à pobreza e de uma melhor distribuição de renda; e, nestas discussões, contar com a participação do presidente Lula, informá-lo e ajudá-lo em sua luta cotidiana por um Brasil melhor, na direção da reconquista de um governo democraticamente eleito e com forte apoio popular”.
Com alguns dos autores e autoras presentes, como José Sérgio Gabrielli, Rui Falcão, Guilherme do Santos e William Nozaki, além dos diretores da Fundação Perseu Abramo e do Instituto Lula, Joaquim Soriano, Artur Henrique e Paulo Okamoto, respectivamente, o lançamento foi transmitido ao vivo pela internet e contou com as participações dos organizadores e da economista Esther Dweck.
No lançamento, o economista Jorge Mattoso contou como surgiu o grupo, falou sobre a presença ativa de Lula e Marco Aurélio Garcia nos debates, além de apresentar os cinco temas que são abordados no livro.
O livro oferece discussões sobre temas relevantes sobre o papel do Estado, diagnósticos importantes de como reconstruir o Brasil, reflexões sobre os obstáculos mais profundos a superar, explicou Ricardo Carneiro.
Para Esther Dweck, a publicação proporciona diagnósticos e limites do que está sendo destruído e o que se pode fazer daqui para frente a partir de temas pertinentes como a questão fiscal, os problemas gerados pela PEC 95, que impede investimentos públicos e fez regredir a inclusão social, assim como a taxação dos mais ricos, desoneração dos mais pobres, impactos no mercado de trabalho a partir da reforma trabalhista e questões federativas na estrutura fiscal.