Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostram que o Brasil está estagnado em seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De 2016 a 2017, o Brasil cresceu somente 0,001 no Índice (como mostra tabela abaixo, que mostra o efeito da crise do país em especial na renda) e se manteve na 79ª posição. O ranking é feito levando em consideração aspectos da saúde, educação e renda da população e, quanto mais alto seu valor, melhor seria o desenvolvimento humano do país. O Brasil continua no quinto lugar entre os países latino-americanos, atrás de Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela.

Porém, segundo o PNUD, “no IDH ajustado à desigualdade – um método que relativiza o desenvolvimento humano em função da diferença entre os mais e menos abastados de um país – o Brasil é o 3º país da América do Sul que mais perde no IDH devido ao ajuste realizado pela desigualdade, ficando atrás do Paraguai (25,5%) e da Bolívia (25,8%). Em relação ao Coeficiente de Gini (2010-2017) – instrumento que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo e aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos – o Brasil possui o 9º pior valor do mundo (51,3)”.

Outro ponto em que o Brasil mostra sua desigualdade é na questão de gênero: segundo o PNUD; o IDH masculino é de 0,761, enquanto o feminino é de 0,755. “Apesar de as mulheres terem melhor desempenho na dimensão educação e longevidade que os homens, a renda das mulheres (em RNB per capita) é 42,7% menor que a dos homens: 17,566 para os homens contra 10,073 para as mulheres”. O PNUD ainda relembra que o país com menor IDH do mundo (Níger) tem mais mulheres com assento no Parlamento (17%) do que o Brasil (11,3%).


Outro fato destacado pelo PNUD é que o ritmo de evolução do índice baixou drasticamente nos últimos anos: entre 2012 e 2014, o índice aumentou 0,016, enquanto entre 2014 e 2017 cresceu apenas 0,007.

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