O presidente golpista Michel Temer gravou vídeos, divulgados ontem e hoje nas redes sociais, nos quais responde os ataques que vem recebendo da campanha de Geraldo Alckmin. Nos vídeos, Temer recorda que seus ministros estão na coligação do tucano e que o próprio PSDB está no governo, afirmando que a atual base aliada e uma eventual base de apoio de Alckmin, caso este consiga ganhar as eleições, seria a mesma. O PSDB tenta se desvincular do MDB, mesmo tendo sido esta parceria a responsável pelo golpe e pelo desmonte do Estado e dos direitos do povo.

Alckmin, ex-governador de São Paulo vem fazendo, em seu horário eleitoral, ataques ao governo da presidenta Dilma Rousseff e do governo ilegítimo de Temer , como forma de se desassociar da enorme rejeição que o emedebista possui. Fez ataques à situação na educação, na saúde, desemprego e segurança pública. Temer, nos vídeos, recordou que o ministro da educação de seu governo foi Mendonça Filho (DEM-PE), apoiador de Alckmin, assim como Ricardo Barros (PP-PR), ministro da Saúde. Temer também lembrou que partidos como o PRB e PTB, da coligação de Alckmin, também ocuparam ministérios como o da Indústria e o do Trabalho, respectivamente. Por fim, recordou que o PSDB esteve com pastas como o Ministério das Cidades e o Ministério das Relações Exteriores, a qual ainda ocupa.

A inviabilidade eleitoral de qualquer candidato apoiado por Temer somada à impopularidade da agenda neoliberal forçam o PSDB a se desvincular do governo que compôs e cuja existência viabilizou ao promover um golpe. PSDB e MDB, no entanto, são dois lados de uma mesma moeda. A parceria entre ambos reverteu o protagonismo que o Brasil tinha conquistado no cenário internacional,causou perdas e sofrimento para o povo brasileiro.

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