Série catalã aborda filosofia no cotidiano de um professor
A série catalã Merlí, produzida pela TV3 e comprada em 2016 pelo serviço de streaming Netflix, retrata o cotidiano de um professor de filosofia no Ensino Médio, Merlí Bergerom (Francesc Orella). Com cada episódio abordando um filósofo diferente, como Platão, Maquiavel, Engels, Žižek, Marx e outras dezenas, a série se desenvolve explorando o cotidiano do professor e seus alunos adolescentes, incluindo o filho do protagonista além de outros professores do Àngel Guimerà Institute, em Barcelona.
O protagonista chega a ser, por muitas vezes, antiético, e o enredo se inicia com o despejo dele de seu apartamento. Após isso, volta a morar com a mãe, atriz de teatro, e com o filho, que até então morava com a mãe, que mudou para Roma. Merlí, no primeiro episódio, apresenta aos alunos da escola, que o recém-contratou, os Peripatéticos: escola filosófica fundada por Aristóteles e que ensinava filosofia ao ar livre.
Com métodos de ensino heterodoxos, o professor busca despertar o senso crítico dos estudantes, o que acarreta em conflito com os demais docentes, mais propensos aos métodos ortodoxos que ampliam o distanciamento entre professor e aluno. A série é bem-humorada, e o enredo se desenvolve bem, aprofundando as características de cada um dos personagens. Outros dois destaques são para a forma com a qual o roteiro consegue entrelaçar o filósofo, filósofa ou escola de pensamento que está sendo abordada no episódio com os dramas pessoais e os conflitos vividos pelos personagens da trama, e o idioma original em catalão. Tem três temporadas, tendo sendo que a terceira, e última, foi lançada neste ano na Netflix.
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