Segundo o estudo inédito elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Brasil possuía cerca de 8,3 milhões de pessoas que moravam nas 2,47 milhões de moradias em áreas de risco no ano de 2010. A metodologia recém elaborada foi aplicada para 872 municípios brasileiros monitorados pelo Cemaden e será replicada no futuro Censo Demográfico de 2020.

Com o objetivo de subsidiar ações de monitoramento, de alertas e de gestão de riscos e respostas aos desastres naturais, foi traçado também o perfil destes moradores: 4,3 milhões eram mulheres, 1,5 milhão eram crianças com até cinco anos ou idosos com sessenta anos ou mais (o grupo mais vulnerável a desastres) e 61,2% dessas moradias sujeitas a deslizamentos de terra, inundações e/ou enxurradas eram ocupadas por quatro moradores ou mais.

Os estados que possuíam maior população em áreas de risco eram São Paulo, com 1,52 milhão de pessoas, e Minas Gerais e Bahia, ambas com 1,37 milhões de pessoas. A Bahia também era o estado com maior proporção de moradores em situação de risco, que correspondiam a 26,8% de sua população residente em municípios monitorados. Na sequência aparecem Espírito Santo (15,2%), Minas Gerais (14,8%) e Pernambuco (14,1%).

Entre os municípios, Salvador foi a que apresentou maior contingente de pessoas nesta situação, cerca de 1,2 milhões de pessoas, que era equivalente a quase metade (45,5%) da população da cidade. São Paulo, com 674 mil pessoas, Rio de Janeiro, com 445 mil, Belo Horizonte, com 389 mil e Recife, com 207 mil pessoas, completam a lista das cinco cidades com maior quantidade de pessoas vulneráveis a desastres naturais.

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