Pesquisa do instituto Datafolha realizada entre os dias 6 e 7 de junho aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à presidência, segue liderando as intenções de voto. Com 30% do total, Lula está a frente de Jair Bolsonaro (17%), Marina Silva (10%), Ciro Gomes (6%), Geraldo Alckmin (6%), Alvaro Dias (4%) e outros candidatos que possuem 1% ou menos das menções estimuladas. A pesquisa também confirma que o PT tem a maior preferência partidária (19%), com vantagem consolidada em relação aos outros partidos: PSDB e MDB possuem 3%, cada.

Os segmentos que mais declaram voto em Lula são os mais jovens, de 16 a 24 anos, com 35%, os que possuem escolaridade fundamental, também com 35 pontos, os que têm renda familiar mensal de até 2 salários-mínimos, 38%, e quase metade dos entrevistados da região Nordeste, 49%. Lula teve queda dentro da margem de erro na pesquisa espontânea, de 13% para 10%, que pode ser explicada pela tentativa da grande imprensa em abafar ou esconder sua pré-candidatura, com informações falsas ou ilações relativas a plano B. Nos cenários de segundo turno, Lula vence facilmente: contra Alckmin Lula tem 22 pontos de vantagem (49%x27%), contra Marina 15 pontos (46%x31%) e contra Bolsonaro 17 (49%x32%).

O potencial de votos do presidente Lula é alto, visto que possui rejeição de 36% e seu apoio tem influência positiva para 47% dos entrevistados. Do lado tucano e emedebista, no entanto, seguem as complicações. Os pré-candidatos Alckmin e Meirelles estacionaram em baixos patamares de intenção de voto, e seus cabos eleitorais, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, mais atrapalham do que ajudam: 65% dizem que não votariam num candidato apoiado por FHC, número que chega a 92% em relação ao presidente golpista Michel Temer. No Sul, Alckmin possui um terço dos votos do ex-tucano Álvaro Dias, que faz dez pontos percentuais na região, enquanto o paulista faz 3.

Meirelles só passa de 2% no segmento que ganha mais de dez salários-mínimos, o qual prefere, em sua maior parte (30%), o deputado Jair Bolsonaro. Neste grupo, que nas últimas eleições votou em grande parte nos tucanos contra o PT, as intenções de voto dos dois pré-candidatos do PSDB e do MDB, somadas, não chegam ao patamar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha golpista promovida pelo PSDB em parceria com o PMDB para derrubar o PT a qualquer custo parece ter derretido parte de suas bases, que hoje preferem o discurso fascista de Jair Bolsonaro.

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