A reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, criou um impasse: de um lado, teoricamente, aumenta o peso dos sindicatos (com a prevalência do negociado sobre o legislado), porém, ela reduz a arrecadação das entidades com o fim do imposto sindical, ou seja, dá poder a instituições que ela mesma enfraquece. Na prática, debilita instituições que devem representar os trabalhadores na nova configuração do mercado de trabalho. Tal questão é ainda pior para categorias pouco organizadas.

Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que, no começo de 2018, caiu cerca de 90% a arrecadação dos sindicatos em relação a 2017, o que quantifica o baque da reforma nas instituições de representação dos trabalhadores. A maior diferença ocorre na comparação das arrecadações de abril entre ambos os anos: em 2018 a arrecadação foi próxima de um décimo do valor referente a 2017.
Outro fator que agrava a redução da arrecadação dos sindicatos é o crescimento da informalidade no mercado de trabalho desde 2017, que tem puxado o crescimento da ocupação no Brasil.

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