População rejeita privatizações, e Lula segue líder
Pesquisa realizada pelo Instituto Vox-Populi, em parceria com a Central Única dos Trabalhadores, trouxe dados de intenções de voto e a opinião das pessoas sobre a possibilidade de privatizações de estatais como a Petrobras, Eletrobras e Caixa. De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 19 e 23 de maio de 2018, 55% dos entrevistados dizem ser contra a privatização de empresas e de serviços públicos, enquanto 23% são a favor e 23% não souberam responder. No que se refere às intenções de voto, Lula segue liderando, com 39%, seguido por Bolsonaro (12%), Marina (6%), Ciro (4%) e Alckmin (3%).
De acordo com o instituto, 44% consideram que as privatizações feitas nos últimos trinta anos não tornaram as empresas mais fortes ou mais rentáveis, e apenas 22% pensam o contrário. Em outra pergunta, 50% concordaram com “a privatização não é um bom negócio e o Brasil não deveria privatizar mais nenhuma empresa pública”. Questionados especificamente sobre algumas das empresas que o governo golpista já cogitou privatizar, 57% são contra a privatização da Eletrobras, 60% se opõem à privatização da Petrobras, mesmo número em relação à Caixa Econômica Federal, e 58% são contra a venda do Banco do Brasil.
Já nos cenários eleitorais, a soma dos outros candidatos é menor do que a intenção de voto no ex-presidente Lula, o que garantiria sua vitória em primeiro turno se a eleição fosse hoje. Nota-se uma dificuldade da centro-direita em emplacar uma candidatura, visto que Meirelles ainda não passou de 1% e Alckmin (PSDB-SP) segue com um patamar baixo. Não obstante, o pré-candidato tucano vê votos que poderiam ser seus na Região Sul escaparem para a pré-candidatura do Senador Álvaro Dias (Podemos-PR), ex-tucano: o segundo soma 10% das intenções de voto no Sul, e o ex-governador de São Paulo tem apenas 6%.
A pesquisa reforça que o projeto defendido pelos golpistas, de entrega do patrimonio nacional para o setor privado e para o capital internacional, não encontra apoio da opinião pública. A greve dos caminhoneiros, que parou o Brasil, é uma consequência das desastrosas políticas de preços e refino, defendidas pelo presidente da Petrobras Pedro Parente, que priorizam o reajuste de acordo com os preços internacionais e a importação de combustíveis. O país mergulha no caos graças à política neoliberal, e as pesquisas reforçam a necessidade do fim dessa agenda e da eleição de Lula para que o país volte a crescer, com desenvolvimento, soberania e democracia.
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