De acordo com pesquisa do Instituto MDA, realizada em parceria com a Confederação Nacional dos Transportes, Lula segue líder isolado nas intenções de voto (32,4%), com quase o dobro do segundo colocado, Jair Bolsonaro (16,7). O Instituto também registrou queda de 2,4 pontos nas intenções de voto do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocando em xeque a capacidade do tucano de liderar o campo de centro-direita. O dado mais pertinente da pesquisa, no entanto, é apontado nos cenários testados sem a presença do ex-presidente Lula: sem ele, é criado um vácuo de 45,7% no total do eleitorado, somando os indecisos, brancos e nulos, cerca de 20% a mais do que no cenário com Lula.

Este resultado expressa a crise de legitimidade que pode se desencadear caso os golpistas sigam até o fim na tentativa de retirar Lula das eleições. O potencial de votos em Lula, isto é, a soma dos que declaram que com certeza votariam nele ou que poderiam votar nele, chega a 50,6% do total do eleitorado, maior número dentre todos os candidatos. Os maiores potenciais negativos, isto é, os candidatos que têm o maior número de eleitores que não votariam de jeito nenhum, são Michel Temer (87,8%), Marina Silva (56,5%), Geraldo Alckmin (55,9%) e Rodrigo Maia (55,6%). Os menores potenciais negativos são de Lula (46,8), Ciro Gomes (46,4) e Fernando Haddad (46,1%), sendo que os dois últimos são menos conhecidos do que Lula.

A pesquisa também trouxe dados interessantes no que se refere a avaliação da opinião pública sobre a justiça brasileira: segundo o Instituto, 90% dos entrevistados afirmam que a Justiça não trata todos de maneira igual, enquanto a soma dos que consideram a justiça brasileira pouco confiável ou nada confiável chega a 89%. Os que têm avaliação negativa da atuação do Judiciário (soma de ruim e péssimo) é de 55,7%, com avaliação positiva de apenas 8,8%.

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