Com a alta do preço do botijão do gás de cozinha nos últimos meses, tem aumentado o número de famílias que busca formas alternativas para cozinhar.

Segundo dados do IBGE, em 2017, 1,2 milhão de domicílios brasileiros passaram a usar também lenha e carvão para cozinhar, representando 11% a mais de domicílios do que em 2016. Os especialistas relacionam esse aumento dos números à política de atrelar os preços dos derivados do petróleo dentro do país à cotação internacional. De junho ao fim do ano de 2017 o reajuste do preço do gás de cozinha foi de cerca de 68%.

Além disso, desde o fim do ano passado, com o aumento do preço do gás, jornais locais de várias partes do país têm noticiado o aumento das queimaduras por etanol em famílias mais pobres, que também têm usado o combustível como alternativa ao gás de cozinha. São relatados casos de queimaduras de terceiro grau e de crianças com o rosto desfigurado pelo fogo; ou casos de compra de botijões em distribuidores irregulares (para fugir dos altos preços), que causam vazamentos e explosões, como a que causou vítima fatal em Pernambuco recentemente.

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