Mais de 61% da população ocupada no mundo — dois bilhões de pessoas — estão na economia informal, segundo o estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) “Women and men in the informal economy: A statistical Picture”.

Para o Brasil, o documento mostra que a pobreza atinge mais os trabalhadores informais brasileiros que os formais. Também são bem semelhantes o percentual de homens ocupados no setor informal (46,1% do total de homens ocupados, segundo a metodologia da OIT) e de mulheres ocupadas no setor informal (46,0% do total de mulheres ocupadas), com uma análise feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2013. Quanto à divisão entre os setores urbano e rural, a pesquisa mostra que há maior peso da informalidade no setor rural no Brasil.

No Brasil tem ocorrido uma ampliação da informalidade no Brasil, em especial a partir do ano passado, com a criação de ocupações sem carteira e conta própria, que caracterizam o avanço da precarização no mercado de trabalho brasileiro. O relatório enfatiza que a transição para a economia formal é essencial para garantir proteção social e condições de trabalho decente.

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