A filha do presidente Michel Temer, Maristela Temer, prestará nesta quinta-feira, dia 3 de maio, depoimento à Polícia Federal sobre inquérito que investiga suspeitas de corrupção envolvendo o presidente golpista, seus amigos e empresas que atuam no Porto de Santos. De acordo com a PF, o dinheiro de propinas para Temer teria sido lavado por meio de uma reforma na casa de Maristela. De acordo com depoimentos coletados pelos investigadores, o pagamento da reforma foi feito em dinheiro vivo pela esposa do coronel Lima, amigo do presidente ilegítimo.

A investigação tem apontado o coronel Lima como receptor das propinas destinadas a Temer, o que consta no depoimento das testemunhas supracitadas e também nas delações premiadas de executivos do grupo J&F. O presidente, o coronel Lima e o ex-assessor José Yunes são investigados por terem favorecido, via decreto presidencial, empresas do setor portuário em Santos (SP), em troca de vantagens indevidas e propinas.

O inquérito pode acarretar em denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, que devem ser enviadas ao Supremo Tribunal Federal e dependem de autorização da Câmara dos Deputados, o que pode implicar em seu afastamento. Outras duas já foram feitas, pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça, mas depois de intensa liberação de emendas parlamentares em troca de votos os deputados livraram Temer. Após isso, o governo perdeu a capacidade de colocar em vigor sua agenda no país por não ter mais base política e muito menos popular, ficando refém do Legislativo. Uma nova denúncia poderia ter impacto ainda mais drástico para um governo ilegítimo e impopular.

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