Duas pesquisas divulgadas nessa semana confirmam a força de Lula na opinião pública após sua prisão arbitrária: o Barômetro Político, realizado pelo Instituto Ipsos em parceria com o jornal O Estado de São Paulo, apontou uma queda de 3% na desaprovação a Lula. O juiz Sergio Moro, que decretou a prisão, teve queda de 3% na sua aprovação e passou a ser rejeitado por 49% da população. Já uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope entre os dias 20 e 23 de abril, mostra que Lula lidera as intenções de voto no estado de São Paulo, com 22%, oito pontos a mais que Bolsonaro e dez pontos a mais que Alckmin, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

O líder de rejeição segundo o Barômetro Político, que mede a imagem dos políticos, é Michel Temer, com 94% de desaprovação, seguido pelos ex-presidentes Fernando Collor (80%) e Fernando Henrique Cardoso (71%). Os candidatos do PSDB e do DEM às eleições, Geraldo Alckmin e Rodrigo Maia, aparecem em seguida com 69% e 68% cada. Em seguida, figuram Ciro Gomes e Fernando Haddad, com 63%, Meirelles, Bolsonaro e Marina Silva, os três com 60%. Manuela D’Avila e Guilherme Boulos são desaprovados por 45%, com alto número de entrevistados que não soube avaliar ambos. O possível candidato do PSB, ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, tem a menor desaprovação, com 36%: sua aprovação é menor que a de Lula, e o número dos que não soube avaliar soma um quarto dos entrevistados.

Na pesquisa do Instituto Ibope aparecem na quarta e quinta colocação, respectivamente, Marina Silva e Joaquim Barbosa, com 9% e 8% das intenções de voto dos paulistas. Outros candidatos que pontuaram foram Ciro Gomes, que aparece com 3%, seguido de Alvaro Dias (2%), Guilherme Boulos (1%), Manuela D’Ávila (1%), Michel Temer (1%), Rodrigo Maia (1%), Flávio Rocha (1%) e João Amoedo (1%).

As pesquisas destes institutos confirmam os resultados de outras que foram divulgadas nas últimas semanas, apontando que a imagem de Lula não foi abalada pela prisão arbitrária, e sim fortalecida. O aumento da desaprovação de Moro, e a liderança de Lula em um dos estados em que a grande mídia se faz mais presente, dão força para o campo democrático-popular seguir lutando ao lado do povo pela libertação de Lula e pela sua candidatura à presidência da República.

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