Com informações de Amazônia Real e Rede Brasil Atual 

O ex-presidente da Associação de Moradores e Agricultores Remanescentes Quilombolas do Alto Acará, Nazildo dos Santos Brito, foi assassinado no último dia 14 e teve seu corpo encontrado no dia 15, de acordo com a perícia. Nazildo sofria ameaças por ter denunciado crimes ambientais na região.

A investigação da policia civil descartou a possibilidade de assalto seguido de morte, já que os pertences não foram levados, então tudo aponta para uma execução. Nazildo estava sob o programa de proteção, mas nunca chegou a receber o apoio solicitado à Secretaria de Segurança Pública (Segup).

Com 33 anos, Nazildo já tinha se tornado liderança quilombola da comunidade do Turé III e, junto com indígenas Tembé, comandou a ocupação da empresa Biopalma em 2015, com o intuito de denunciar o desmatamento ilegal e a poluição de agrotóxicos nos mananciais de Tomé-Açu.

Em 2017, as mortes de lideranças quilombolas aumentaram um para treze. No mesmo ano um caso de assassinato que também ficou conhecido no Nordeste foi o da morte do líder quilombola, educador popular, defensor da agroecologia, militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e morador da comunidade quilombola de Jibóia, município de Antônio Gonçalves, na Bahia, José Raimundo Mota de Souza Júnior.

José Raimundo, que era mais conhecido como Júnior do MPA, e Nazildo foram executados a tiros. Em ambos os casos os suspeitos não foram encontrados pela polícia. Crimes parecidos, como a morte do segundo tesoureiro da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia, Paulo Sérgio Almeida Nascimento, ocorrido em 12 de março em Barcarena, e uma chacina onde seis quilombolas também foram mortos a tiros, na Chapada da Diamantina (BA), em 2017, também permanecem impunes.

[et_pb_top_posts admin_label=”Top Posts” query=”most_recent” period=”MONTH” title=”Mais Recentes”]

 

[/et_pb_top_posts]

`