O Projeto de Lei do Senado 626/2011, que dispõe sobre o cultivo da cana-de-açúcar em áreas da Amazônia Legal, teve votação em plenário adiada no dia 27 de março deste ano. O projeto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), prevê a autorização da expansão do plantio de cana-de-açúcar em áreas alteradas da Amazônia Legal.

Na semana em que se previa a última votação da plenária, sessenta movimentos sociais, eles o Instituto Socioambiental, o Greenpeace e WWF-Brasil, assinaram uma nota de repúdio ao projeto de lei. Segundo os representantes dos movimentos sociais, o projeto é mais uma investida do governo golpista a favor dos ruralistas e contra o meio ambiente.

De acordo com a nota, “a liberação do cultivo de cana-de-açúcar em algumas áreas da Amazônia Legal trará danos ambientais graves, trazendo desmatamento à região sem necessidade, uma vez que o zoneamento da cana de 2009 já prevê a expansão do cultivo em outras áreas”.

Além disso, os movimentos afirmam que a aprovação teria efeitos negativos para a própria indústria de biocombustíveis do Brasil, uma vez que sua imagem internacional seria prejudicada. Os movimentos reforçam que a indústria brasileira perderia sua credibilidade no mercado devido aos compromissos ambientais firmados pelo Brasil com o Acordo de Paris de 2009 e com o zoneamento da cana, cujo acontecimento foi em resposta à pressão do mercado internacional.

O Projeto de Lei é mais uma ameaça do governo golpista e precisa ser barrado para não causar danos irreparáveis à Amazônia Legal e à imagem do Brasil no mundo.

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