Especialistas como o Professor Luiz Carlos de Freitas tem apontado que, com a proposta de ampliação do ensino a distância dentro do Ensino Médio, é possível que o financiamento da educação pública (que, com as diferenças regionais apontadas, atende a cerca de 88% dos jovens hoje matriculados no Ensino Médio) seja deslocado para a iniciativa privada como forma de provimento dos módulos à distância.

Após ser divulgada essa proposta, no entanto, o Ministro da Educação Mendonça Filho veio a público para afirmar que vetaria tal proposta.

No Brasil, 12% das matrículas no Ensino Médio são supridas pelo setor privado, mas com grandes diferenças regionais. Entre as regiões, as porcentagens mais baixas estão no Norte (7%) e Nordeste (10%), seguidos do Sul (12%) e Sudeste e Centro-Oeste empatam com 14%. Entre as Unidades da Federação (UF), como mostram a tabela e o gráfico abaixo, a UF com maior participação do setor privado é o Distrito Federal (25%), seguida do Rio de Janeiro (22%). Entre as UFs com menor participação do setor privado estão Acre e Amazonas, com 4%. Todos os dados são referentes a 2017.

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