Agrotóxicos: o Brasil na contramão da produção sustentável
Em novembro de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de benzoato de emamectina, agrotóxico que pode causar diversos malefícios à saúde, inclusive más-formações e problemas neurais. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, que reúne organizações e pessoas que lutam contra os agrotóxicos no Brasil, afirmou ser contra a aprovação do produto e protestou alegando que o processo de liberação não passou por consulta pública da sociedade, desprezando o diálogo com a população.
A Anvisa permite a utilização de quinze agrotóxicos proibidos em muitos outros países pelos danos que causam. Percebe-se que a liberação ou a proibição de agrotóxicos vem sendo utilizada no Brasil como moeda política e não visando proteger a população brasileira.
Atualmente, os ruralistas pressionam pela liberação de mais agrotóxicos proibidos mundialmente. Isso tem sido utilizado no jogo político para aprovação da reforma da Previdência, ao negociar a liberação de agrotóxicos em troca de votos a favor da medida que prejudica os trabalhadores. Importante lembrar que a utilização dos agrotóxicos vai contra os princípios da agroecologia e do cultivo de produtos orgânicos, estimulados pelos governos petistas de Lula e Dilma por meio da agricultura familiar.
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