Em 24 de janeiro de 2018, Márcio Matos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da Bahia, foi assassinado na sua casa no assentamento Boa Sorte, situado na Chapada Diamantina. Márcio Matos era filiado ao Partido dos Trabalhadores e atualmente era secretário de Administração da Prefeitura de Itaetê/BA.

O caso inclui-se na trajetória da violência no campo, que tem sido marcada por um crescimento da quantidade de assassinatos na experiência brasileira recente. Em 2017, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), foram contabilizados pelo menos 65 assassinatos motivadas por conflitos no campo, dado que coloca o país entre os mais violentos do mundo na questão.

Segundo informações da CPT, o assentamento Boa Sorte está localizado no Vale do Paraguaçu, uma região que já vivenciou muitos conflitos pela terra entre grandes proprietários e agricultores familiares, que resultaram em assassinatos de trabalhadores a partir da década de 1970.
Após muita luta, os projetos de assentamentos vinculados ao Programa da Reforma Agrária foram implementados ao longo dos governos Lula e Dilma e atualmente sofrem ameaças que só podem ser superadas por meio da resistência dos trabalhadores rurais.

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