O partido de Jean-Luc Melenchon, “France Insoumise”, e o “Parti de Gauche” denunciaram a parcialidade da Justiça e reivindicaram a liberdade e o direito de Lula participar da eleição presidencial em nome dos princípios fundamentais da democracia. E conclamaram militantes  a assinar a petição mundial que já conta com 192 mil adesões, incluindo Oliver Stone, Christina Kirchner, ex-presidente da Argentina, “Pepe” Mujica, ex-presidente da Urugay, Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia, Rafael Correa, ex-presidente do equador e Noam Chomsky. Também convocaram uma manifestação de solidariedade, em Paris.

Leia aqui o texto que divulgaram:

Venha domingo, 21 de janeiro, das 16h às 19h, ao Trocadero, participar do Flash Mob  em apoio a Lula.

No próximo dia 24 de janeiro, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, será julgado em segunda instância, após ter sido condenado em julho passado a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro pelo agora famoso juiz de Curitiba, Sergio Moro.

Junto a sua esposa que faleceu em 2017, ele é acusado de ter aceitado 2,4 milhões de reais, incluindo um apartamento (o tríplex do Guarujá), como suborno de uma empresa de construção, pela sua intervenção na obtenção de contratos com a empresa petrolífera Petrobras.

Mas assim como o processo judicial que levou à destituição de sua sucessora Dilma Rousseff em 2016, a acusação não forneceu as evidências necessárias para a comprovação do crime, e o julgamento, acelerado e repleto de irregularidades, transformou-se em uma escalada política para neutralizar Lula o mais rápido possível na sua batalha contra o regime antidemocrático de Michel Temer, que chegou ao poder após um golpe constitucional, tendo em vista as eleições presidenciais previstas para o final de 2018 .

Ganhando em todas as pesquisas com o dobro dos votos no primeiro turno, Lula, pelo projeto político que ele defende e por sua imensa popularidade, é o homem a ser derrotado para a elite conservadora brasileira, apoiada pelos estados Estados Unidos da América. Desde o início do julgamento, as condições necessárias para um julgamento imparcial não foram garantidas.

Desde o golpe de 2016, o Brasil sofreu uma crise política sem precedentes, que prejudicou o estado de direito, aumentou a perseguição política, reduziu drasticamente o gasto público e destruiu as garantias sociais conquistadas durante décadas de lutas, como o Código do Trabalho. Poucos meses antes do início da campanha presidencial, o “Parti de Gauche”, preocupado com a garantia da liberdade de expressão, de opinião e a presunção de inocência, denuncia a parcialidade da Justiça brasileira, e reivindica um julgamento exemplar para Lula, tendo em vista as conseqüências consideráveis para o equilíbrio democrático do país que teriam o veredicto, se Lula for proibido de se candidatar.

Apoio total a Lula em sua luta justa e legítima para conquistar a democracia e a justiça social.

[et_pb_top_posts admin_label=”Top Posts” query=”most_recent” period=”MONTH” title=”Mais Recentes”] [/et_pb_top_posts]

`