Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou no dia 17 de janeiro que o Bolsa Família não é um bom programa social, pois não permitiria que o beneficiário “volte à sociedade e possa, com suas próprias pernas, conseguir um emprego”.

Mas talvez o deputado tenha desconsiderado dois importantíssimos elementos na sua análise:

1. Em um país cuja taxa de desocupação está em 12,4% (PNADC – IBGE, 3º Trimestre de 2017), com crescente informalidade e com precarização do trabalho, todo o povo brasileiro encontra-se em dificuldade de conseguir um emprego e manter-se com suas próprias pernas.

2. Estudos mostram que os beneficiários do Bolsa Família, em sua maioria, trabalham em ”bicos”, por não terem condições de se inserir no mercado de trabalho de outra forma. O benefício complementa a renda de quem não tem outra possibilidade, não os torna escravos.
3. Estudos também mostram que o benefício não aumenta a taxa de fecundidade das mulheres, contribui para a redução da mortalidade infantil e materna e evita a evasão escolar.

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