Contrariando as projeção oficiais do governo Temer, o tradicional Global Economic Prospect, publicado pelo Banco Mundial no início de cada ano, traz um quadro menos alvissareiro para o Brasil. O documento indica que a economia deverá caminhar na rabeira da América Latina, bem como em relação à média mundial e das demais regiões do planeta (veja tabela abaixo).


Enquanto o Ministério da Fazenda e o Banco Central do Brasil projetam uma expansão do PIB brasileiro de 3% e 2,6% respectivamente (veja aqui e aqui), pelos cálculos do Banco Mundial a economia brasileira deverá  crescer apenas 2% em 2018, com ligeira trajetória de aceleração nos anos de 2019 e 2020.
Mais grave do que isso é que além de estar na região do mundo que deverá registrar o mais baixo dinamismo econômico neste e nos próximos anos, o Brasil deverá avançar em ritmos mais lento que seus vizinhos latino-americanos, com números sensivelmente inferiores aos de seus principais parceiros no cone sul (Paraguai, 4,0%; Argentina, 3,0%; Uruguai, 2,8%; Chile, 2,4%). De acordo com o Banco Mundial, apenas a Venezuela e o Equador, dois países que também sofrem graves crises institucionais, deverão crescer menos que o Brasil em 2018.

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