Movimentos sociais, acadêmicos e parlamentares participaram de ato em defesa da Democracia, da Soberania e do Desenvolvimento, realizado no Rio de Janeiro,  na última sexta-feira (27/10), no salão nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Centenas de pessoas se reuniram no evento para denunciar o Estado de exceção e propor um diálogo para a construção de um projeto para o Brasil.

O ato contou com a presença de vários professores e do reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com lideranças das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e diversos grupos de defesa da democracia, da soberania e de um modelo de estado que induza o desenvolvimento com inclusão e igualdade social.

Essa movimentação política de grande importância demonstra uma maturação do processo de resistência democrática que se reiniciou no Brasil após o golpe de estado de 2016. Isso porque a denúncia e a natureza do golpe já estão explícitas, e marcam as piores taxas de aprovação de um presidente no mundo.

O que podemos perceber nesse momento é a articulação de redes em torno de um projeto para o Brasil, que se apresentam com uma proposta de retomar os anos Lula-Dilma com o aprofundamento dos combates à desigualdade e na defesa de uma nação forte, soberana, promotora de direitos e de acesso, principalmente ao povo pobre e periférico do país.

A plataforma Vamos!, da Frente Povo Sem Medo, o Projeto Brasil Nação, liderado pelos ex-ministros Celso Amorim e Bresser Pereira, e o Projeto Brasil Popular, da Frente Brasil Popular, são exemplos que certamente pautarão o próximo período e marcarão a retomada da democracia brasileira com as eleições de 2018.

É nesse contexto que a Fundação Perseu Abramo apresenta o projeto Brasil que o Povo Quer, na ideia de promover um grande debate nacional, com a participação de toda a militância do PT e da sociedade civil. Essas iniciativas, vindas de diferentes grupos, com diferentes características, apresentam um grande elemento em comum: são a construção de um projeto para a esquerda brasileira. Um projeto construído a muitas vozes e muitas mãos, formadas na enxada, nos computadores, tornos, giz, trabalho e luta. Porque, afinal, todas elas têm o mesmo valor quando tocam a urna. E precisam.

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