O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta, em um dos capítulos do recém-lançado “World Economic Outlook” (Outubro de 2017), que o aquecimento global terá consequências adversas concentradas em países com clima mais quente, como países de renda baixa. A análise sugere, em resumo, que as temperaturas crescentes no planeta têm efeitos macroeconômicos desiguais, com as consequências adversas recaindo desproporcionalmente nos países de baixa renda.

Nesses países, segundo o relatório do FMI, um aumento na temperatura reduz a produção per capita, em especial na agricultura, mas também afeta os países mais pobres pelo aumento dos desastres naturais. Os desastres naturais – tais como ondas de calor ou ciclones e inundações – ocorrem em maior frequência em países de renda baixa e podem se tornar mais frequentes até o fim do século 21 com o aquecimento global. Podem ainda gerar aumento da migração e de conflitos.

Sem um aumento nas capacidades de reconstrução dos países, os estragos dos desastres poderiam ser ampliados. Assim, o FMI chama a comunidade internacional a dar suporte aos países de renda baixa para que se adaptem ao aquecimento global, especialmente dado que estes “pouco contribuíram para essa ameaça global”: países avançados e emergentes, relembra o relatório, são os que mais contribuem para as mudanças climáticas. É preciso ainda cumprir com as metas de redução de emissão de gases que causam o efeito estufa para reduzir tais riscos.

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