O Atlas Esgotos, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e da Agência Nacional de Águas (ANA), aponta números graves. Segundo o relatório, 43% da população brasileira são atendidos por sistema coletivo (rede coletora e estação de tratamento de esgotos); 12% por solução individual (fossa séptica); 18% se enquadram na situação em que os esgotos são coletados, mas não são tratados; e 27% são desprovidos de atendimento, ou seja, não há coleta nem tratamento de esgotos.

Considerando como atendimento adequado a solução individual com fossa séptica ou os esgotos coletados e tratados de forma coletiva, apenas 55% da população brasileira estão contemplados, e 45% dos brasileiros não possuem atendimento adequado.

O documentos estima que os investimentos necessários para universalizar os serviços de esgotamento sanitário nas 5.570 sedes urbanas do país sejam de R$ 150 bilhões, tendo como horizonte o ano de 2035. Por se tratar de um objeto que fica “escondido debaixo da terra”, é difícil a mobilização política para resolver esse tema, que afeta o meio ambiente e a saúde da população brasileira.

Ainda, segundo o relatório, na avaliação do Índice de Qualidade de Água em 1.683 pontos em todo o país em 2013, 19% apresentaram qualidade considerada regular/ruim/péssima. Esse número sobe para 39% se considerados apenas os pontos de monitoramento localizados nas áreas urbanas.

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