No Brasil, homens continuam controlando as posições de autoridade, como em empresas ou na representação política. É o que mostra o último Relatório de Acompanhamento da Educação no Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Iniciativa das Nações Unidas pela Educação de Meninas (Ungei).

Segundo o relatório, em nível mundial, somente 20% dos membros de órgão legislativos, 19% dos chefes de Estado ou de Governo e 18% dos ministros são mulheres. No mundo, nos conselhos de administração de empresas privadas, exceto os casos de Finlândia, Noruega e Suécia, em todos os outros países as mulheres ocupam menos de 25% dos cargos.

Se a desigualdade de gênero no mundo é enorme, os dados do gráfico abaixo, retirado da publicação, são ainda mais assustadores: o Brasil é o sexto pior em desigualdade de gênero em termos de porcentagem de mulheres em conselhos de administração de empresas e órgãos legislativos, perdendo somente para Catar, Omã, Kuwait, Tailândia e Bahrein.

Além disso, o relatório relembra que a representação nesses espaços não se traduz automaticamente em autoridade, influência ou autonomia reais, devido aos preconceitos e ao machismo. E mesmo quando escolhidas, por exemplo, para um cargo ministerial, as mulheres são direcionadas a cargos “assistenciais” como educação e saúde ao invés de áreas ditas mais influentes como economia ou defesa.

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