Mais uma vez as pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) captam uma reversão do nível de atividade econômica ocorrida no último mês de agosto. Assim como já tinha sido verificado no caso do indicador da produção industrial (que registrou uma queda de 0,8%), hoje foram divulgados os números relativos às vendas no varejo, as quais caíram 0,5% na passagem de julho para agosto, depois de uma sequência de quatro altas mensais consecutivas (leia mais aqui).

Tomadas em conjunto, as quedas da produção industrial e do volume de vendas no comércio varejista sinalizam que os impulsos sobre a demanda agregada alcançados a partir da liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ao longo do primeiro semestre já perderam efeito e não são mais capazes de reanimar a atividade econômica.

Assim, embora seja razoável estimar uma pequena recuperação cíclica da economia a partir dos próximos meses, o aspecto fundamental a se considerar até aqui é que, com exceção das exportações, os demais motores da demanda continuam em ponto morto, com o país ainda estacionado no sopé da ribanceira.

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