Justiça quer condenar sem provas jovens detidos irregularmente
O dia 4 de setembro seria mais um domingo de sol com manifestações pelo país contra o golpe planejado para derrubar a presidenta eleita Dilma Rousseff. Foram várias semanas com ações de todo tipo que reuniram homens, mulheres, crianças, jovens e idosos. Mas um fato grave o diferencia de outros eventos.
Com uma operação que envolveu um policial militar infiltrado, dezoito jovens foram detidos previamente à realização do ato daquele dia, no Centro Cultura Vergueiro, em São Paulo. Parte deles jovens nem se conhecia e nem todos estavam lá para irem juntos em direção à avenida Paulista. Naquele momento ficou estabelecido que estar reunido, seja por qual motivo fosse, seria motivo de prisão.
Por decisão da Justiça paulista, os jovens irão julgamento, sob a acusação de associação criminosa e corrupção de menores. Mais um caso de decisão arbitrária da Justiça, que decidiu encaminhar o processo mesmo com ausência de provas. A primeira audiência será realizada na sexta, 22 de setembro, e haverá no local uma manifestação a partir das 14h30, para denunciar mais este abuso da Justiça.
Serviço:
Ato pela libertação dos jovens presos irregularmente
Sexta-feira, 22 de setembro, a partir das 14h30, no Fórum Criminial da Barra Funda