Políticas de Lula para a água transformaram vidas na Paraíba
A chegadas dos projetos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva relacionados a captação, distribuição e consumo da água transformou as vidas no Cariri oriental, especialmente na região da cidade de Boqueirão, no interior da Paraíba, ponto final do eixo leste da Transposição do São Francisco.
Famílias que no passado precisavam buscar água com latas na cabeça, hoje consomem o “líquido sagrado” diretamente de suas cisternas e muitos geram renda a partir da florescente agricultura familiar.
É o caso de Maria do Socorro e seu esposo João Batista Cavalcante, que no passado precisavam buscar água longe de casa e hoje produzem vegetais com excedente para venda.
“Aqui o sofrimento era grande por água, a gente levava água de galão. Depois de Lula, em 2003, recebi uma cisterna pequena, e em 2011, recebi uma segunda cisterna maior, aí melhorou muito, porque entramos na agricultura familiar”, conta Cavalcante.
Socorro afirma que “com a cisterna, mudou muito. Antes a dificuldade de água era grande”, relembra ela, que utiliza a água tanto na horta como para as atividades da casa.
Com a ajuda do Coletivo ASA Cariri Oriental (Casaco), o casal vende a produção nas cidades e complementa a renda da casa. “O que a gente produz aqui já tem onde entregar e só vem melhorando graças a Deus”, afirma Cavalcante.
Integrante da Articulação do Semiárido (ASA), o foco de atuação da Casaco é fomentar o avanço na organização da produção, beneficiamento e comercialização dos produtos regionais.
“Hoje na Casaco tem espaço de comercialização. A cisterna deu condições de eles produzirem e o excedente, vender e comercializar”, explica Rosilene Macedo, que trabalha na sede da instituição em Boqueirão.
“A cisterna de água para beber chegou aqui em 2003 e a de produção em 2013. Foi a partir do governo Lula que as famílias começaram a ter essa autonomia, uma qualidade de vida na verdade”, acrescenta.
Além das cisternas, os resultados da transposição já começam a ser vistos com animação. “O projeto de transposição do São Francisco é muito bom, e graças a Lula, porque se não fosse Lula, não tinham tirado do papel. Por isso que a gente está do lado dele sempre. Onde ele estiver a gente está junto”, destaca Cavalcante.
Outro agricultor da região, José Rivanildo da Silva afirma que “a chegada da transposição também vai dar um potencial diferente para nós nordestinos, porque o que mais a gente precisa é do líquido sagrado. E o líquido sagrado se chama água”.
“A gente mora tão perto do açude, então uma das fontes de renda é a pescaria, e sempre na agricultura familiar, porque interliga tudo”, conta Rivanildo, que também tem uma cisterna em casa.
“A primeira cisterna diferenciou a nossa vida. A minha mãe, quando morava aqui, podia passar a noite chovendo que ela tinha que pegar uma latinha e descer no açude para subir com uma lata d’água na cabeça. Depois da cisterna inverteu a situação. Eu passo a noite deitado e se passar a noite chovendo eu só vou na cisterna e tiro uma água pura e cristalina.”
Ele destaca que no governo Lula sentiu que os agricultores foram valorizados. “Eu foco em quem está focando em nós, porque ele está focando no nordestino, está focando no pequeno agricultor, na pessoa do campo, no homem que coloca a comida na mesa do pessoal da cidade. Lula criou e nos deu uma vida mais ampla e mais digna.”
Por Pedro Sibahi, enviado especial ao Nordeste com a caravana Lula pelo Brasil, para a Agência PT de Notícias
[et_pb_top_posts admin_label=”Top Posts” query=”most_recent” period=”MONTH” title=”Publicações recentes” limit=”6″ saved_tabs=”all”] [/et_pb_top_posts]