Movimentos sociais organizam nesta terça, 22 de agosto, em São Paulo, ato da Jornada Continental que unifica os povos da América Latina na defesa da soberania popular contra o avanço do neoliberalismo.

O ato acontecerá às 19 horas, na sede da APEOESP em São Paulo, e marca a organização dos movimentos sociais brasileiros numa compreensão de que os pontos comuns das lutas do povo latino-americano fortalecem uma estratégia unificada internacional. Participam desse processo a CUT, a Marcha Mundial das Mulheres, a Frente Brasil Popular, a Central Sindical das Américas (CSA) integradas com diversos movimentos da América Latina.

O secretário de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável da CSA, Rafael Freire, afirma que “o Brasil, ao inserir suas lutas sociais dentro de um marco mais geral da Jornada Continental, contribui para uma resposta regional a um problema regional. Portanto, os brasileiros e brasileiras, lutadores e lutadoras sociais, quando lançam a Jornada e relacionam sua luta nacional a uma luta continental, estão contribuindo para resistirmos e para passarmos a uma ofensiva contra essa onda neoliberal.”

Freire analisa o quadro geral da resistência, dizendo que “o Brasil tem todas as condições, não só de reverter a situação golpista, mas também em contribuir para uma América Latina integrada que possa derrotar de uma vez por todas o neoliberalismo, seus agentes e suas políticas”.

Assim, a perspectiva é o lançamento de uma agenda de lutas para o continente, que vem se estruturando desde 2016, e que passa por esse ato, pelo encontro da jornada nos dias 16, 17 e 18 de novembro, em Montevidéu. Se os ataques são continentais, a resistência também deverá ser, e é isso que demonstra a Jornada Continental.

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