Novas investigações nos Estados Unidos agora envolvem familiares do presidente Donald Trump: seu genro, Jared Kushner, e o filho mais velho, Donald Trump Jr. Órgãos de inteligência dos EUA acusam os russos de terem invadido e hackeado e-mails dos Democratas que, posteriormente, foram divulgados pelo Wikileaks – tudo isso às vésperas das eleições no ano passado.

Trump tornou-se suspeito porque várias pessoas de sua equipe mostraram ter algum tipo de relação com a Rússia, além de o vazamento de e-mails ter manchado a imagem de Hillary Clinton, sua oponente eleitoral. Ou seja, a hipótese é que poderia ter ocorrido um acordo entre o time do atual presidente dos EUA e o governo russo para ajudar Trump a vencer.

Depois da demissão de James Comey (ex-diretor do FBI que estava coordenando a investigação sobre a influência russa na corrida eleitoral) e da revelação que o ex-conselheiro de Segurança Nacional na Casa Branca, Michel Flynn, mantinha conversas com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, agora é a vez de membros da família de Trump entrarem na mira das investigações.

Seu genro e um dos principais assessores da presidência, Jared Kushner, está sendo investigado pelo encontro que teve com Kislyak em dezembro, um pouco antes da posse de Trump. Kushner também manteve conversas com Sergei Gorkov, um poderoso banqueiro da Rússia.

Já seu filho, Donald Trump Jr., está sendo acusado de se reunir com uma advogada russa ligada à Vladimir Putin, a fim de receber informações que comprometeriam Clinton na campanha. Logo depois da acusação, Trump Jr. divulgou em seu Twitter trechos de um e-mail que teria trocado com pessoas do governo de Vladimir Putin, no qual mostra interesse em receber tais informações. O objetivo? Tentar mostrar transparência e honestidade.

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