No dia 18 de julho, mais de cem alunos participaram da a aula inaugural da 92ª turma do curso de Difusão do Conhecimento em Gestão e Políticas Públicas da Fundação Perseu Abramo (FPA), em Belo Horizonte (MG).

O evento aconteceu no auditório do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro), graças à parceria entre os diretórios estadual e municipal do Partido dos Trabalhadores (PT).

A coordenação do painel de abertura ficou a cargo de Célio Cruz, da executiva municipal do PT, e contou com as falas de boas vindas de Cida de Jesus, presidenta do diretório estadual, e de Arnaldo de Godoy, presidente do diretório municipal do partido.

Durante o painel de abertura, Nilmario Miranda, ex-presidente da FPA e membro de seu Conselho Curador, falou sobre a importância da instituição na história do partido.

Carlos Alberto de Almeida (Gonzaguinha), do Sindieletro; Luiza Dulci, também conselheira da fundação; Silvia de Martin, da Escola Sindical 7 de Outubro, da Central Única dos Trabalhadores; e Fagner Pereira de Castro, secretario de formação do PT de Belo Horizonte.

Em seguida, Isabel dos Anjos, diretora da FPA e mediadora, convidou à mesa o professor Octávio Dulci, que iniciou sua aula “Brasil: para onde vamos”.

Por cerca de uma hora, Dulci tratou das transformações do capitalismo mundial e brasileiro, da crise de representatividade, da aversão à política difundida pela direita do Brasil e dos problemas políticos que nos afetam tanto no plano nacional quanto internacional.

Segundo Geraldo Magela, tutor da turma, “começamos bem. Mais de 100 pessoas, mesa de abertura politicamente forte, aula magna magistral, participantes diversificados em termos de gênero, raça e geração. Trata-se de nos qualificarmos para contribuirmos na construção de um mundo justo”.

O curso durará três meses, com 110 horas de atividades, sendo 90 horas pela plataforma de ensino à distância e outras 12 horas divididas em três oficinas presenciais.

Na versão 2017 o programa de difusão discute não só gestão pública, mas também e resistência dos movimentos sociais contra o golpe aplicado contra a presidenta Dilma Rousseff legitimamente eleita pelo povo brasileiro.

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