Durante a reunião preparatória da Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo, fomos informados que, no dia 27 de junho, terça-feira, ocorreram ataques terroristas nas sedes do Ministério do Poder Popular para as Relações Interiores, Justiça e Paz e do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), na cidade de Caracas. Ambos foram realizados por um helicóptero, utilizando granadas e disparos, e podem ser entendidos como parte de uma escalada golpista contra a República Bolivariana da Venezuela e suas instituições.

Condenamos veementemente estas ações violentas. Denunciamos mais uma vez as atitudes intervencionistas que os Estados Unidos vêm exercendo contra o governo da República Bolivariana da Venezuela, as quais pressionam os governos da região para que, por meio da Organização dos Estados Americanos (OEA), apliquem a Carta Democrática Interamericana e isolem o seu irmão, a Venezuela.

Ao mesmo tempo, os órgãos de inteligência estadunidenses estão realizando uma estratégia de desestabilização, gerando caos e inquietação na população. Estimulam e financiam a oposição golpista e violenta, desenvolvendo uma estratégia de guerra midiática nacional e internacional, a fim de concretizar a decadência do governo constitucional e implementar um governo que sirva aos interesses do capital transnacional.

Para os organizadores e movimentos sociais reunidos da Jornada Continental é uma obrigação insistir em um chamado urgente à paz, ao término da violência desestabilizadora e demandar o pleno funcionamento das instituições da Venezuela, respeitando a Constituição e as leis.

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