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Estudo da Unesco Reducing global poverty through universal primary and secondary education mostra que a redução da taxa de crianças e jovens fora da escola no mundo ocorre com redução da desigualdade de gênero.

Historicamente, segundo o documento, meninas e jovens mulheres têm mais probabilidade de serem excluídas da educação. No entanto, em 2000, 54% dos 374 milhões de crianças e jovens fora da escola eram mulheres, proporção que cai para 50% em 2015.

É importante sinalizar que as médias mundiais ocultam as disparidades a nível regional: na maioria dos países da região, as mulheres se encontram em desvantagem no quesito acesso à educação, exceto na América Latina e no Caribe e na América do Norte e Europa.

Para o caso do Brasil, historicamente as mulheres têm mais acesso à educação formal do que os homens, o que se reflete nos resultados da região da América Latina e Caribe. Mas quanto ao mercado de trabalho, apesar de melhores indicadores educacionais, as mulheres apresentam na vida adulta pior inserção, com vínculos mais precários e salários mais baixos do que os homens, o que comprova que somente o acesso à educação não é suficiente para reduzir as desigualdades sociais.

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