No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12 de Junho), a Fundação Abrinq relembra que mais de 2,6 milhões crianças e adolescentes estão trabalhando no Brasil, embora a Constituição Federal proíba o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

Segundo dados retirados do site a Fundação, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (PNAD) do IBGE, aumentou a proporção de crianças e jovens de 5 a 17 anos trabalhando nos últimos dois anos. Cerca de 30,6% das crianças e jovens dessa faixa trabalhavam em 2013, contra 30,8% em 2014 e 32% em 2015.

A crise econômica e em especial a crise do mercado de trabalho é um dos fatores que explicam o crescimento do trabalho infantil no Brasil.

O trabalho precoce pode levar à queda do desempenho ou abandono escolar e pode conduzir crianças e adolescentes a uma vida adulta de subempregos, com salários baixos e condições degradantes.

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