O trabalhador de Vitória, no Espírito Santo, recebe em média R$ 4.107 na soma do rendimento habitual de todos os seus trabalhos por mês, o que faz os mais de 170 mil ocupados da capital capixaba possuírem a maior renda mensal entre todas as capitais do país. É o que demonstraram os últimos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, para o primeiro trimestre de 2017.

Como pode-se observar na tabela abaixo, São Paulo, comumente chamada de motor econômico do Brasil, propicia a seu trabalhador apenas o quarto maior rendimento entre as capitais, cerca de R$ 3.419, ou 16,8% a menos do rendimento médio dos ocupados capixabas. Mesmo na segunda capital com maior rendimento do trabalhador do país, Brasília, os ocupados recebem 11,4% a menos (R$ 3.639) do que em Vitória. As três capitais sulistas vem em seguida no valor da remuneração, Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis, propiciam aos ocupados o rendimento médio de R$ R$ 3.518, R$ 3.300 e R$ 3.105, respectivamente.

As capitais nordestinas surgem nas 8ª e 9ª posição: Recife (rendimento de R$ 3.036) e Aracaju (R$ 2.934). Já a cidade nortista com maior rendimento aparece apenas na 14ª posição; é Macapá, no Amapá, onde o trabalhador recebe em média R$ 2.500, cerca de 39,1% a menos do que se recebe em Vitória.

As doze capitais onde o trabalhador recebe o menor rendimento do país são das regiões Norte/Nordeste, sendo Maceió (AL) a que apresenta renda mais baixa, cerca de R$ 1.744, ou 42,5% do maior rendimento das capitais do país. A segunda e terceira piores capitais para se trabalhar em termos de remuneração são São Luís (MA), com renda média de R$ R$ 1.847, e Belém (PA), com R$ 1.910, valores bem abaixo da média de rendimento de todas as capitais brasileiras, que é de R$ 2.882.

 

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