Depois de quarenta dias em greve de fome, os 1.578 prisioneiros políticos palestinos em Israel de um total de 6.500 reconhecidos pelo governo deste país decidiram encerrá-la, uma vez que as várias de suas reivindicações foram atendidas, particularmente, o retorno das duas visitas familiares por mês que haviam sido suspensas no final do ano passado.

Entre os grevistas estavam também treze parlamentares do Conselho Nacional Palestino, incluindo Marwan Barghouti do Al Fatah, condenado a cinco penas perpétuas e quarenta anos adicionais por supostas atividades terroristas e que participou das negociações que levaram ao acordo.

As negociações entre o governo israelense e a Autoridade Palestina foram intermediadas pela Cruz Vermelha e a reunião decisiva foi concluída de madrugada, embora não esteja explícito como ficaram as reivindicações relativas ao fim do confinamento solitário, torturas e assistência médica aos prisioneiros.

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