Qual foi o papel do processo revolucionário da Nicarágua na formulação da política externa do PT em sua fase inicial? Como surgiu o internacionalismo petista com foco na América Latina e qual foi a sua contribuição para os movimentos de solidariedade ao povo nicaraguense na década de 1980?

Para responder a essas perguntas, o jornalista Marco Piva escreveu a dissertação “A Revolução Sandinista na política internacionalista do Partido dos Trabalhadores para a América Latina na década de 1980”, cuja defesa acontece na quinta-feira, 15 de dezembro, às 15h, na USP (Rua do Anfiteatro, 181 – Colméia/Favo 13-B, ao lado do CRUSP). Piva integra o Grupo de Estudos e Pesquisas (GEP) sobre “As esquerdas e o chamado progressismo na América Latina e Caribe” da Fundação Perseu Abramo. O trabalho tem como base documentos oficiais do partido, arquivos públicos e privados, depoimentos de militantes e a própria experiência do autor, que participou desse período como protagonista e, na dissertação, passa à condição de observador crítico da história.

Os professores Emir Sader (UFRJ), Ladislau Dowbor (PUC-SP) e Lincoln Secco (FFLCH/USP) participam da banca examinadora da dissertação, que teve como orientadora a professora-doutora Vivian Grace Fernández-Dávila Urquidi, do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (PROLAM/USP).

A defesa é aberta aos interessados. Pela limitação do espaço, estarão disponíveis apenas 15 vagas, ocupadas por ordem de chegada.

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