No dia 21 de setembro foi realizado o lançamento do livro “Neoliberalismo, Neodesenvolvimentismo, Socialismo”, do professor argentino Claudio Katz. A publicação é uma parceria entre as editoras Fundação Perseu Abramo e Expressão Popular.

No auditório da Editora Expressão Popular, no centro de São Paulo, aconteceu na noite do dia 21 de setembro o lançamento do livro Neoliberalismo, Neodesenvolvimentismo, Socialismo, do professor argentino Claudio Katz. A publicação é uma parceria entre as editoras Fundação Perseu Abramo e Expressão Popular.

Com a já clássica expressão “primeiramente Fora Temer e Fora Macri”, Gustavo Codas, coordenador da Área de Produção do Conhecimento da Fundação Perseu Abramo, iniciou o debate sobre o livro de Katz.

Para Gustavo, “além de ser economista argentino importante, que trabalha há muito tempo a economia socilista e a análise da transformação”, a importância da discussão que traz o livro do Claudio está relacionado a questões amplas”.

Codas acredita que a leitura da publicação é importante para analisar a postura nem complacente nem auto excluída dos processos. “Uma postura crítica que reconhece que o processo é importante mas que mostra no andar da carruagem as limitações e os problemas”.

O livro termina com o contexto mundial e os desafios daqui pra frente. “E é aí que acho que valeria a pena a continuidade do debate, por exemplo, é possível processos progressistas de esquerdas, até socialistas, em um só país latino-americano? É possível ter uma experiência progressista inserida no mercado globalizado sob hegemonia neoliberal? É possível avançar apenas nos marcos da democracia representativa?”, são as questões que Gustavo apresentou.

O professor Claudio Katz iniciou apresentação de seu livro afirmando que o termo correto, hoje, seria “Fora juntos, uma confluência dos nossos povos”, em referência ao comentário de Codas. Para ele vivemos uma década de grande intercâmbio político e muito rico da região latino-americana. O livro pretende apresentar o que tem ocorrido”.

Para Katz, o livro surge em um momento que nos obriga “a refletir sobre o passado para construir o futuro. Ele é instrumento para enfrentar a direita conservadora na América Latina”.

O argentino também relembrou que estamos obrigados a rediscutir o novo neolibaralismo, rever as experiências e as variações neoliberais na região, assim como discutir a atuação da mídia.

Assista a íntegra do debate aqui:

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