IBGE: taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima a taxa de desocupação em 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da observada no trimestre fevereiro-abril (11,2%). No mesmo trimestre de 2015, a taxa foi estimada em 8,6%.
A população desocupada (11,8 milhões de pessoas) cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões). Em relação a igual trimestre de 2015, esta estimativa subiu 37,4% (aumento de 3,2 milhões).
Já a população ocupada (90,5 milhões) ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro-abril de 2016 e caiu 1,8% em relação a igual trimestre de 2015, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões.
O número de empregados com carteira assinada (34,3 milhões) não variou em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Mas, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, caiu 3,9% (perda de 1,4 milhão).
Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015, houve redução nos grupamentos indústria geral de 10,6% (-1,4 milhão de pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas de 9,8% (-1,1 milhão pessoas). Verificou-se aumento nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio, 4,8% (205 mil pessoas); serviços domésticos, 3,5% (212 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,7% (408 mil pessoas).
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.985) registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.048).
Destaca-se que, em relação ao trimestre anterior, houve queda do rendimento médio dos empregados no setor privado com carteira assinada (-2,1%) enquanto para os empregados no setor privado sem carteira assinada houve expansão de 5,1%. Na comparação com maio a julho de 2015, os empregados com carteira assinada tiveram queda no rendimento (-3,3%), enquanto empregados sem carteira assinada tiveram acréscimos em seus rendimentos (6,1%).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 175,3 bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, mas recuou 4,0% frente ao mesmo trimestre de 2015.
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