No segundo trimestre, desocupação ficou em 11,3%; 13,2% para mulheres e 9,9% para homens; e 24,5% para jovens de 18 a 24 anos

Notas FPA Política Social 343

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Ano 4 – nº 343 – 22 de agosto de 2016

PNADC: dados do mercado de trabalho por regiões Brasil, sexo, idade e nível de instrução

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgados na semana passada detalham dados do mercado de trabalho para as grandes regiões do Brasil, por sexo, idade e nível de instrução. A pesquisa mostrou que, no Brasil, no segundo trimestre de 2016, entre as pessoas em idade de trabalhar, 38,3% não tinham completado o ensino fundamental, 43,7% haviam concluído pelo menos o ensino médio e 12,5% da população em idade de trabalhar havia concluído o nível superior, com diferenças regionais.

No segundo trimestre de 2016, 61,6% da população em idade de trabalhar estava na força de trabalho (trabalhavam ou procuravam trabalho). Deste contingente, 88,7% se encontravam trabalhando e 11,3% desocupados. Este último valor, que também pode ser chamado de taxa de desocupação, havia sido estimado em 10,9% no trimestre anterior e 8,3% no segundo trimestre de 2015. A região Nordeste permaneceu com  as maiores taxas de desocupação ao longo de toda a série.

Ainda sobre a taxa de desocupação, ela ficou em 9,9% para os homens e 13,2% para as mulheres. A região Norte mostrou a maior diferença – seis pontos percentuais (p.p.) maior para as mulheres -, e o Sudeste apresentou a menor diferença -2,9 p.p. maior para as mulheres. Entre jovens de 18 a 24 anos de idade, ficou em 24,5% (versus 18,6% no ano anterior) e apresentou patamar elevado em relação à taxa média total (11,3%). Já por nível de instrução, a maior taxa de desocupação foi observada para pessoas com ensino médio incompleto (20,6%), e a menor para aqueles com nível superior completo (6,0%), conforme o gráfico abaixo.

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O quadro negativo para o mercado de trabalho reflete também diversas desigualdades regionais, etárias, de gênero, entre outras, mostrando que cada grupo de trabalhadores é afetado pela crise de maneiras específicas. O quadro para mulheres, jovens e trabalhadores do Norte e Nordeste é especialmente preocupante.

Para ler mais:

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2º trimestre de 2016
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* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade de sua autora,
não representando necessariamente a visão da FPA ou de seus dirigentes.
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