Há 21 milhões de escravos modernos no mundo (na maioria, mulheres e garotas); 4,5 milhões são explorados sexualmente

Notas FPA - Política Social 336

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Ano 4 – nº 336 – 01 de agosto de 2016

Nações Unidas contra o Trabalho Escravo

Uma campanha das Nações Unidas visa chamar atenção à escravidão moderna. Segundo dados da ONU, há hoje 21 milhões de escravos modernos no mundo, sendo a maioria mulheres e garotas, que trabalham em minas, campos, fábricas, casas e nas ruas. Quase dezenove milhões de vítimas são exploradas por indivíduos ou empresas (e, destes, 4,5 milhões são explorados sexualmente) e mais de dois milhões de vítimas por grupos ou estados rebeldes. Estima-se que este mercado gere US$150 bilhões ao ano.

A campanha objetiva obter mais assinaturas para ratificar um novo tratado internacional que visa eliminar formas de trabalho escravo modernas, o chamado “Protocolo de Trabalho Forçado”. Uma vez ratificado, os países deverão prestar contas sobre medidas concretas para por fim à escravidão moderna, tais como garantir que todos os trabalhadores de todos os setores sejam protegidos pela legislação ou informar a população sobre o tráfico de seres humanos.

Atualmente, o protocolo (que entra em vigor em novembro deste ano) foi ratificado somente por sete países do mundo, e o Brasil não está entre eles.

Para ler mais:

On World Day, UN urges stronger action to shield millions from human trafficking
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Tricked and trafficked: A harrowing real-life story
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Wagner Moura tells the real-life story of a modern-day slave
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Stars sign up to end modern slavery
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50 for freedom
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Leonardo Sakamoto: Combate à escravidão moderna com a utilização de drones
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Ratifications de P029 – Protocole de 2014 relatif à la convention sur le travail forcé, 1930
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THE PROTOCOL to the Forced Labour Convention
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* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade de sua autora,
não representando necessariamente a visão da FPA ou de seus dirigentes.
 
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