Conen contra o golpe, pelos nossos direitos e pela democracia
A Conen integra a Secretaria Operativa Nacional da Frente Brasil Popular e concorda com a nota divulgada após reunião do seu Coletivo Nacional realizada no dia 20 de Abril de 2016, na cidade de São Paulo.
Articuladas em torno dos partidos que as representam no Congresso Nacional essas elites, com o golpe em curso contra a Presidenta Dilma Rousseff, tentam recuperar o controle do Governo Federal e implementar um programa neoliberal, contrário aos nossos direitos conquistados nos últimos anos. Demonstraram que continuam vivas, disputando seus interesses para manter seus privilégios e postos de mando e dominação no Estado brasileiro.
A hilária votação dos deputados e deputadas que votaram sim pelo impeachment, que está sendo objeto de chacota nas redes sociais, reforça o que temos afirmado: com esse Congresso não dá! São necessárias mudanças no sistema político brasileiro, através de uma ampla Reforma Política.
É importante destacar que os únicos partidos com presença na Câmara de Deputados do Congresso Nacional que votaram integralmente contra a abertura do processo de cassação da Presidenta Dilma Rousseff foram: o PT, o PC do B e o PSol. Ou seja, os partidos de esquerda no cenário político partidário brasileiro.
Para a Conen essas são questões que estão em disputa nos 367 votos a favor e 137 votos contrários ao suposto crime de responsabilidade cometido pela Presidenta Dilma Rousseff,
O golpe em curso é um ataque à frágil democracia reinstalada no país após o fim da ditadura militar, aos nossos direitos e conquistas e, sobretudo, a um projeto para o Brasil com inclusão e desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, igualdade racial, de gênero e combate ao racismo.
A Conen integra a Secretaria Operativa Nacional da Frente Brasil Popular e concorda com a nota divulgada após reunião do seu Coletivo Nacional realizada no dia 20 de Abril de 2016, na cidade de São Paulo.
Leia a nota da Frente Brasil Popular.
“Vamos continuar a luta contra o golpe!
A Frente Brasil Popular, reunida nesta quarta-feira, dia 20 de abril, reafirma que não aceitará o golpe tramado por forças antidemocráticas, antipopulares e antinacionais que aspiram por retomar o governo federal à revelia das urnas, impondo um modelo econômico baseado na restrição dos direitos trabalhistas, dos programas sociais e da soberania nacional.
A votação na Câmara Federal, que denunciamos como fraude forjada pelos barões da corrupção, da plutocracia e da mídia, demonstrou que não havia qualquer crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff. A declaração dos deputados e deputadas, em nome de Deus e da família, com menções homofóbicas e racistas, foi só uma forma de camuflar a ruptura constitucional que estava sendo aplicada.
A Frente Brasil Popular conclama a sociedade brasileira a continuar nas ruas com atos, paralisações e manifestos e também continuar a organização dos comitês em defesa da democracia e contra o golpe nos municípios, escolas, universidades e categorias profissionais.
Convidamos também todos os movimentos e entidades do campo democrático a construir uma grande jornada contra o golpe no dia 1º de maio, com grandes concentrações por todo o país.
Orientamos igualmente à organização imediata de atividades regionais e setoriais que expressem a repulsa do mundo da cultura, do trabalho e da democracia contra o impeachment.
Demandamos à presidenta da República que prontamente reorganize seu ministério, com representantes das forças partidárias e sociais que conformam a resistência democrática. Este novo governo está chamado a adotar medidas emergenciais que protejam a renda e o emprego dos trabalhadores.
Não descansaremos um só minuto antes que o golpismo seja derrotado e o país possa retomar o rumo da normalidade constitucional. Não reconheceremos qualquer governo que tem origem no desrespeito e desprezo da legalidade democrática, inevitavelmente caracterizado pela ilegitimidade e o arbítrio. Como em outros momentos difíceis da história brasileira, o povo estará à altura do desafio de derrotar os inimigos da Constituição e da democracia.
São Paulo, 20 de abril de 2016.
Frente Brasil Popular”
A Casa Grande contra-ataca. Esse foi o principal recado para a população negra e pobre do campo e da cidade no Brasil, dos 367 votos favoráveis ao impeachment da Presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, na triste noite do dia 17 de Abril de 2016.
A Casa Grande votou unida em nome de Deus e da família, com elogios aos torturadores da ditadura militar, com manifestações de homofobia, machismo, racismo, ódio e intolerância. Foram votos de deputados e deputadas que representam elites no Brasil, que sempre elogiaram a colonização luso-tropical-europeia que, fundadas na mentalidade escravocrata do século XIX, continuam a pensar o Brasil como Casa Grande e Senzala.
Essas elites estão atentas aos nossos avanços. Não aceitam um projeto de desenvolvimento com inclusão social e distribuição de terra, renda e riqueza, com menos desigualdade, miséria, pobreza e fome.
Não aceitam políticas públicas, tampouco ações dos movimentos negros que possibilitem que as crianças e os jovens negros e negras tenham acesso ao ensino público e às universidades; avanços que buscam implantar políticas de promoção da igualdade racial, com a garantia de terras para as comunidades quilombolas, redução da violência e exploração da mulher negra, de combate ao genocídio da juventude negra. Não aceitam nada que permita uma perspectiva de vida positiva para essa juventude.
Articuladas em torno dos partidos que as representam no Congresso Nacional essas elites, com o golpe em curso contra a Presidenta Dilma Rousseff, tentam recuperar o controle do Governo Federal e implementar um programa neoliberal, contrário aos nossos direitos conquistados nos últimos anos. Demonstraram que continuam vivas, disputando seus interesses para manter seus privilégios e postos de mando e dominação no Estado brasileiro.
A hilária votação dos deputados e deputadas que votaram sim pelo impeachment, que está sendo objeto de chacota nas redes sociais, reforça o que temos afirmado: com esse Congresso não dá! São necessárias mudanças no sistema político brasileiro, através de uma ampla Reforma Política.
É importante destacar que os únicos partidos com presença na Câmara de Deputados do Congresso Nacional que votaram integralmente contra a abertura do processo de cassação da Presidenta Dilma Rousseff foram: o PT, o PC do B e o PSol. Ou seja, os partidos de esquerda no cenário político partidário brasileiro.
Para a Conen essas são questões que estão em disputa nos 367 votos a favor e 137 votos contrários ao suposto crime de responsabilidade cometido pela Presidenta Dilma Rousseff,
O golpe em curso é um ataque à frágil democracia reinstalada no país após o fim da ditadura militar, aos nossos direitos e conquistas e, sobretudo, a um projeto para o Brasil com inclusão e desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, igualdade racial, de gênero e combate ao racismo.
A Conen integra a Secretaria Operativa Nacional da Frente Brasil Popular e concorda com a nota divulgada após reunião do seu Coletivo Nacional realizada no dia 20 de Abril de 2016, na cidade de São Paulo.
Leia a nota da Frente Brasil Popular.
A CONEN vai continuar a luta contra o golpe juntamente com os partidos, as entidades do movimento sindical e do movimento popular, do campo e da cidade, que integram a Frente Brasil Popular e orienta as entidades filiadas que se engajem na participação nos Comitês Populares da Frente Brasil Popular que estão sendo organizados nos Estados e Municípios Brasileiros.
Executiva da CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras
CONSOLIDAR AS MUDANÇAS, AMPLIAR AS CONQUISTAS
E IMPEDIR QUALQUER RETROCESSO!
Brasil – 22 de Abril de 2016.